Um estudo de mercado é fundamental para a sua estratégia de entrada no mercado. É claro que existem relatórios sobre a dimensão e o crescimento do mercado, mas muitas vezes estes são de carácter geral. É mais difícil obter conhecimentos específicos sobre a forma como o seu produto é visto e sobre os seus concorrentes, mas estes são mais valiosos.
O nosso consultor local pode aconselhá-lo sobre a melhor forma de entrar no mercado, com base em estudos de mercado e de concorrência.
A Espanha é um mercado vibrante e diversificado onde tem boas hipóteses de introduzir um novo produto. De acordo com os dados mais recentes, a Espanha tem uma população de aproximadamente 47 milhões de pessoas. De acordo com o Banco Mundial, o PIB per capita de Espanha era de cerca de 30 370 dólares americanos no último ano de referência.
A maioria das empresas tem a sua sede na capital, Madrid, ou nos arredores, ou em Barcelona, no Nordeste. No que diz respeito aos bens de consumo, Mercadona, El Corte Inglés e Centros Comerciales Carrefour foram os maiores retalhistas em termos de valor em Espanha em 2017. No sector retalhista de mercearias, o ambiente concorrencial é bastante concentrado, com a Mercadona a deter, de longe, a maior quota, seguida dos Centros Comerciais Carrefour e depois do Dia. No caso dos canais de distribuição B2B, os prazos podem ser muito mais longos, com muitos intermediários.
Para encontrar o agente ou distribuidor certo, é importante ter conhecimentos da língua espanhola, uma vez que muitas pessoas não falam inglês. O conhecimento da cultura e dos hábitos comerciais locais também é importante.
Um consultor local pode encontrar possíveis parceiros de negócios, ou você mesmo os identificou. Mas como convencê-los a comercializar e vender os seus produtos ou serviços?
Para isso, precisa de um plano de exportação com uma estratégia clara e pormenores financeiros suficientes.
Se tem um produto de consumo que não pode vender diretamente do seu país para o seu cliente final, precisa de pelo menos um passo intermédio. Pode ser um distribuidor (que também actua como grossista ou importador), um grande retalhista diretamente ou uma grande loja virtual. Vejamos os prós e os contras de cada opção.
Para um produto B2B que não seja um produto de base ou para soluções personalizadas, a história é diferente. Aqui, as vendas têm de ser feitas em sintonia com o departamento que efetivamente presta o serviço ou que determina o preço caso a caso. Além disso, tem três opções diferentes.
Como acontece em qualquer país: primeiro tem de definir o grupo-alvo a quem quer vender. Se se tratar de empresas, pode contactá-las diretamente através de e-mails e anúncios específicos, por exemplo, no LinkedIn. Se isto despertar interesse e der uma taxa de resposta suficiente, então pode ter encontrado uma forma fácil de chamar a atenção do mercado.
Se o seu grupo-alvo for mais difuso, ou se for um grupo de consumidores, então tem de recorrer mais à publicidade, como no Facebook ou no Instagram.
Entrar num novo mercado é um investimento. Encontrar parceiros, contratos, traduções e marketing custa dinheiro e pode precisar de capital de exploração adicional.
Só com um bom plano e dados financeiros suficientes pode convencer os bancos e os investidores a financiá-lo. Ajudamo-lo com a documentação e o business case completos.
Primeiro, determine quem são os utilizadores finais do seu produto ou serviço. E onde é que o compram agora? A melhor maneira de determinar a estratégia de entrada correcta é abordar estas partes. Considerariam o seu produto ou serviço como uma alternativa? Estão de acordo com o posicionamento que tem em mente? E a que concorrentes estão a comprar agora? Estes dados ajudá-lo-ão a determinar a estratégia correcta.